A Paisagem Única do Parque Nacional Catimbau - Pernambuco

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No agreste de Pernambuco, entre Buíque, Tupanatinga e Ibimirim, o Parque Nacional do Catimbau se abre feito um grande atlas de pedra da Caatinga. Cânions de arenito, mesas e torres esculpidas pelo vento criam labirintos que mudam de cor conforme as horas passam. De manhã, tudo ganha um dourado frio; no fim do dia, as pedras ardem em tons ocres. Nas frestas, bromélias e xique-xiques guardam água como se fosse segredo. Mandacarus levantam seus candelabros verdes. No céu azul e seco, asa-branca, carcará e cancão passam cortando o horizonte. No meio de tanta aridez, pequenas flores explodem depois das primeiras chuvas, lembrando que o sertão não é só vazio — é pura resistência.

Catimbau é, também, puro vestígio de memória. Em abrigos sob as pedras, centenas de sítios arqueológicos mostram pinturas rupestres e gravuras que contam histórias de caçadas, rituais e constelações. São provas de gente habitando ali há milhares de anos. É um museu a céu aberto. O tempo se mostra em camadas: do arenito do tempo dos dinossauros às tintas de mãos anônimas, da passagem de tropeiros às comunidades que hoje vivem perto e mantêm saberes antigos sobre plantas, trilhas e água.

Andar pelas trilhas do parque é aceitar um pacto com a luz e com a pedra. Guias locais levam a mirantes como o do Cruzeiro, do Chapadão e da Igrejinha, onde o horizonte lembra um mar de pedra, parado no tempo. O vento canta nos corredores de rocha. Às vezes, o som distante de um bode ecoa. Outras vezes, só o silêncio pesado toma conta do vale. À noite, o céu se entrega inteiro: Via Láctea nítida, constelações indígenas e sertanejas costurando histórias lá em cima.

O clima ali não dá trégua — faz sol forte e as temperaturas mudam num piscar de olhos. Quando chove, o cinza vira verde; na seca, tudo volta ao cobre e a arquitetura mineral aparece com força. O lugar pede cuidado: leve água, respeite os bichos, não toque nas pinturas, leve seu lixo embora. O parque faz parte do bioma Caatinga, que só existe aqui, frágil e resistente ao mesmo tempo. Cada espinho tem um propósito, cada sombra serve de abrigo.

Visitar o Catimbau é aprender um novo jeito de olhar: o da paciência. O olhar desacelera, repara nos detalhes — uma pegada de veado, um líquen desenhando mapas, uma pedra que o tempo esculpiu. No encontro entre ciência e encantamento, o parque lembra que a paisagem também é biblioteca. Ensina geologia, arqueologia, ecologia e, mais do que tudo, a arte de viver com pouco e fazer isso ter sentido.


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