Episódio 06 - Goiânia
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Goiânia faz aniversário em 24 de outubro, um dia que lembra a todos como a cidade nasceu planejada, símbolo de modernização do Centro-Oeste. Lá em 1933, ela surgiu para substituir a antiga capital, Cidade de Goiás. Pedro Ludovico Teixeira liderou esse começo, com o urbanista Attilio Corrêa Lima desenhando avenidas largas, rotatórias e praças — tudo pensado para dar espaço ao que hoje é um dos maiores conjuntos art déco do Brasil. O Teatro Goiânia, o Coreto da Praça Cívica, o Museu Zoroastro Artiaga… Essas construções viraram marcas registradas da cidade, patrimônio cultural, ao lado de lugares mais recentes, como o Centro Cultural Oscar Niemeyer.
Goiânia é conhecida pela arquitetura art déco, pelos parques cheios de verde e por uma vida cultural agitada. A capital já se firmou como polo de serviços, saúde e educação. O IBGE conta aproximadamente 1,5 milhão de habitantes — e esse número cresce quando se olha para toda a região metropolitana. A economia gira em torno do comércio, tanto atacadista quanto varejista, com destaque para a Região da 44 e a Feira Hippie, além do setor de eventos e entretenimento e uma rede privada de saúde que atrai gente de todo o Centro-Oeste. No ensino superior, UFG e PUC Goiás formam profissionais que abastecem um ecossistema de tecnologia em expansão e inovação nas empresas.
O nome da cidade já entrega um pouco de sua essência: Goiânia vem de “Goyanna”, do tupi-guarani, e significa “terra de muitas águas”. São 85 mananciais identificados e cerca de 80 córregos atravessando a cidade, formando lagoas e áreas verdes. Essa fartura de água explica o cinturão verde de Goiânia. Estudos locais mostram árvores em 89% das ruas e avenidas, sem contar parques como Vaca Brava, Areião, Flamboyant e Bosque dos Buritis. Não é à toa que Goiânia aparece sempre entre as cidades com mais área verde por habitante no mundo.
A cena cultural se espalha por toda parte. Goiânia é berço de artistas e gravadoras, referência nacional no sertanejo, palco de festivais de pop a indie e dona de uma agenda de shows que movimenta a economia criativa. A culinária local continua forte: pequi, empadão goiano, pamonha. Tudo isso ao lado de um circuito de cafés, feiras e restaurantes que reinventam a tradição com um toque urbano.
No trânsito, a cidade mostra suas ambições e seus desafios. O Eixo Anhanguera representa a aposta histórica no transporte coletivo, agora reforçado por projetos de BRT, novas linhas alimentadoras e ciclovias. O crescimento rápido trouxe problemas: distribuição desigual da população, pressão sobre o transporte, ilhas de calor, necessidade de revitalizar o centro histórico e melhorar os espaços públicos. A agenda urbana agora foca em drenagem, reflorestamento das áreas de vale e integração dos parques lineares com os bairros, para evitar enchentes e melhorar o clima.
Entre a memória e o crescimento, Goiânia busca equilíbrio: preservar o acervo art déco e os parques que são sua identidade, fortalecer políticas de água e arborização, manter a economia pulsando como polo regional. Com mais um aniversário chegando em 24 de outubro, a cidade reafirma o projeto que a criou e renova o compromisso com o futuro — um lugar onde planejamento, patrimônio e qualidade de vida disputam, juntos, o coração do Cerrado.
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