A Maravilhosa Cachoeira Casca D'Anta - Minas Gerais
ASSISTA AO VÍDEO - https://youtu.be/S4Z58brHMBo
A cachoeira Casca D’Anta é a primeira grande queda do rio São Francisco e faz questão de mostrar quem manda na borda da Serra da Canastra, no sudoeste de Minas Gerais. São 186 metros de água despencando por um paredão de quartzito, esculpindo um poço gelado e transparente. Tudo isso emoldurado pelo Cerrado, a savana brasileira cheia de vida e conhecida como “berço das águas” do Brasil. Desde 1972, o Parque Nacional protege esse pedaço, que virou cartão-postal de um bioma sob pressão e, ao mesmo tempo, o lugar perfeito pra entender de onde vem o famoso “Velho Chico”.
A Serra da Canastra parece uma arca gigante, daí o nome. Os platôs passam dos 1.400 metros de altitude, sempre com vento batendo forte. Ali não tem meio-termo: ou é inverno seco, ou verão cheio de chuva. O solo é dominado por quartzito e cangas ferruginosas, que formam lajes, fendas e cânions. Entre a Canastra e a vizinha Serra da Babilônia, nascem veredas e córregos que alimentam não só o São Francisco, mas também outras grandes bacias — por isso o Cerrado é tão importante como divisor de águas. O parque ocupa território de cidades como São Roque de Minas, Vargem Bonita, Delfinópolis e Sacramento, misturando áreas públicas, zonas de amortecimento e propriedades antigas.
Visitar a Casca D’Anta é uma experiência dividida: parte baixa e parte alta. A base, que fica mais próxima de Vargem Bonita, é acessível por uma estrada de terra e uma trilha curta. Ali fica a maioria dos visitantes, e dá pra contar com o básico: estacionamento, banheiros, guarda-parque e sinalização do ICMBio. Já o topo da cachoeira, que você alcança normalmente por São Roque de Minas, mostra o rio correndo sobre pedras e piscinas naturais antes do salto. O acesso pede carro adequado e atenção dobrada — as pedras escorregam, as corredeiras escondem redemoinhos e, se chover nas cabeceiras, o volume do rio dispara rapidinho. Entre maio e setembro, a seca garante trilhas firmes, céu azul e água cristalina; de novembro a março, a queda fica ainda mais forte, levanta névoa e até arco-íris — mas pede cuidado extra.
O Cerrado se impõe no visual: campos rupestres, veredas de buritis, matas de galeria e um mosaico de plantas como canela-de-ema, sempre-viva, ipê e orquídea, todas adaptadas à vida dura do solo pobre. A fauna não fica atrás: lobo-guará, tamanduá-bandeira, veado-campeiro, tatu-canastra e até onça-parda dividem espaço com aves como seriema, carcará e o raríssimo pato-mergulhão, símbolo da luta pela conservação na Canastra. Incêndios durante a seca e trombas d’água no verão são riscos que o parque enfrenta todo ano, sempre monitorados pelas brigadas.
Ao redor, turismo e tradição andam de mãos dadas. São Roque de Minas e Vargem Bonita vivem do movimento dos visitantes e do queijo Canastra — famoso, com Indicação Geográfica, e que ajuda a manter famílias no campo e movimenta a economia. Os guias locais fazem a ponte entre geologia, história e conservação, sempre reforçando aquela cartilha do mínimo impacto: levar o lixo de volta, não usar sabão nos rios, respeitar cercas e áreas restritas. Em lugares sem sinal de celular, planejamento é tudo: checar a previsão, levar água, casaco, lanterna e um bom calçado. Em tempos de extremos climáticos, a Casca D’Anta segue como a vitrine da Canastra e um lembrete importante: a saúde do São Francisco começa lá em cima, no alto das serras do Cerrado.
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