Pantanal Matogrossense: a maior planície inundável do mundo!

ASSISTA AO VÍDEO – https://youtu.be/xYXk94bAehw

O Pantanal é puro contraste. É um lugar onde o tempo dança conforme o sobe e desce das águas. Seca e cheia se alternam, trocando um mosaico de lagoas, ilhas de mato e corixos por um chão duro, rachado de tanto sol. Não existe nada igual no mundo — é a maior planície inundável que existe. Quando as águas baixam, o gado toma conta dos campos; quando sobem, quase tudo some debaixo d’água. A enchente espalha nutrientes, conecta pedaços de vida e sustenta uma biodiversidade que não se acha em nenhum outro canto. O Rio Paraguai é o fio que costura tudo isso. Ele drena a bacia, alimenta banhados e dita o ritmo de quem vive por ali — ribeirinhos, pantaneiros e até espécies que só passam de visita.

O Pantanal se espalha por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e ainda invade o Paraguai e a Bolívia. Dá pra imaginar? É uma área do tamanho de Portugal, Bélgica, Suíça e Holanda juntos.

O ciclo das águas não molda só a natureza — mexe também com a cultura. No inverno seco, os rios minguam e o barro domina, daí vem o nome “Pantanal”. Na cheia, vira um festival: jacarés se espremem sob o sol, ariranhas patrulham as baías, e o tuiuiú — aquele pássaro gigante de bico vermelho — reina absoluto. São mais de 4.700 espécies conhecidas, entre plantas e bichos. Tem onça-pintada, veado-campeiro, sucuri, cervo-do-pantanal e uma flora que aprendeu a viver encharcada ou com o solo salgado. Os serviços naturais são muitos: controla a água, guarda carbono nos banhados, filtra sedimentos, serve de ponte para aves que cruzam o continente inteiro.

No sul do Mato Grosso, o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense é um resumo dessa riqueza toda. Desde 1981, o ICMBio cuida desse pedaço estratégico, onde rios como o Cuiabá e o São Lourenço se encontram. O parque faz parte de um trecho que a UNESCO reconheceu como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera. São cerca de 135 mil hectares, quase tudo acessível só por rio, e o foco lá é pesquisa, monitoramento e educação ambiental. A presença humana é controlada, para não causar estrago. Brigadas de incêndio e parcerias com comunidades locais ajudam a proteger o parque, principalmente quando o risco de fogo aumenta.

A economia gira em torno da pecuária extensiva, turismo de natureza e pesca. O grande desafio é achar o equilíbrio entre progresso e conservação. O Pantanal sofre com incêndios enormes — como os de 2020 —, desmatamento nas nascentes, barragens que mudam o ritmo das águas, além da pesca e caça ilegais e eventos climáticos cada vez mais extremos. Os cientistas avisam: mexer no pulso das enchentes pode causar reações em cadeia, afetando bichos, plantas e o jeito tradicional de viver.

Cuidar do Pantanal — e especialmente do Pantanal Matogrossense — exige olhar o quadro inteiro. É preciso preservar as nascentes, frear o avanço sobre áreas sensíveis, melhorar o manejo do fogo, investir em pesquisa e criar corredores ecológicos. É manter vivo esse laboratório de adaptação às águas, onde cada estação pinta a paisagem de um jeito e a vida não para, sempre seguindo o compasso do rio.


E não se esqueça! Está procurando imagens aéreas?

A B Roll tem o maior, melhor e mais barato acervo aéreo do Brasil.

Faça já a sua assinatura!

www.broll.online


#broll.online #broll #turismoaereo

#pantanal #matogrosso #matogrossodosul #mt #ms

#bancodeimagens #stockvideo #stockvideofootage

#imagensaereas #drones #dronevideo #helicoptero