TURISMO AÉREO - Episódio 04 (Lençóis Maranhenses)

ASSISTA AO VÍDEO - https://youtu.be/fmzafZaDRas


Se tem um lugar que desafia a lógica, é o tal do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Chamam de “deserto”, mas olha, chove pra caramba. Juraria que é mar, mas é chuva acumulada mesmo, esparramada nos vales de areia branca que parece até filtro de Instagram. Fica lá no Maranhão, entre Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz—um cantão de terra gigantesco, criado em 81, com uns 155 mil hectares. Não é pouca coisa, não. O vento ali faz a festa, esculpindo dunas de até 40 metros enquanto o solo, que mais parece uma camada de impermeabilizante natural, segura a água da chuva e transforma tudo num mar de lagoas azul-claro, verde-esmeralda, sei lá, depende do humor do tempo. De junho a setembro, o negócio atinge o ápice: água cristalina, lagoa cheia, aquele visual de outro planeta.

A galera geralmente entra por Barreirinhas, que virou praticamente a portaria oficial dos passeios de 4x4, tudo certinho com o ICMBio. Já Santo Amaro é outro clima, mais sossegado, trilhas curtas pra quem curte bater perna e encontrar lagoa só pra chamar de sua. Atins, lá no cantinho leste, virou point de kitesurfe e comida boa, dando um gás na economia que antes vivia basicamente de pesca e carnaúba. O turismo trouxe grana e estrutura, mas junto veio dor de cabeça: lixo, trilha clandestina, passeio fora da linha, especulação imobiliária avançando onde não devia… Clássico, né?

O mais doido é o relógio natural do lugar. As chuvas mudam o mapa todo ano: a lagoa famosinha de uma temporada pode virar pó na seguinte, e assim vai. Os bichos já sacaram o ritmo. Tem peixe que nasce e morre em menos de um ano, mas deixa os ovos prontos pro ciclo seguinte. Pássaro migratório faz escala ali, tipo aeroporto. Nos pedaços mais firmes, restinga e manguezal ligam tudo com o rio Preguiças e o litoral, criando um corredor ecológico que segura a onda da fragmentação.

Administrar isso é tipo equilibrar prato girando: só pode entrar carro com guia credenciado, drone quase nem pensar, acesso restrito onde tem ninho de ave. Mas a fiscalização sofre—distância enorme, pouco dinheiro, temporada de turismo crescendo sem parar. Pesquisador vive alertando: clima mudando, vento mudando, chuva mudando, vai dar ruim pras lagoas. E, claro, gente demais detonando vegetação, poluindo água rasa, fazendo barulho que espanta bicho.

Pro visitante, não tem mistério: é curtir o rolê sem cagar o rolê. Nada de lixo, respeita o caminho, contrata guia local, escolhe pousada que faz o básico pelo meio ambiente. Os Lençóis são puro movimento—areia que dança, água que some e volta, povo que se reinventa. Pra manter isso vivo, só com a galera jogando junto: ciência, turismo e política pública, senão o espetáculo vira história rapidinho.

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